quinta-feira, 26 de abril de 2012

Feriado prolongado

Enfim mais um feriado prolongado! Não é fantástico?

E se você não puder viajar ou prefere ficar em casa para descansar, aproveite algumas dicas para se divertir igualmente.

Permita-se! Eu garanto que será inesquecível!

Comece mudando tudo! Mude as coisas de lugar, mude a cor dos cabelos, pinte as unhas de vermelho... Ou azul.

Perfume as almofadas do sofá com seu perfume predileto. Compre aquela blusa ou tênis que está namorando há meses, desfrute sem culpa seu sorvete predileto, ofereça maçãs carameladas às crianças vizinhas.

Converse com seu anjo da guarda. Cuide do jardim!

Vá a uma papelaria e compre um caderno com capa colorida e comece já, a escrever o seu diário. Reveja seu projeto de vida quando era adolescente, reveja seu álbum de fotografias, redescubra os livros que amava quando era criança.

Visite uma loja de artigos de arte. Surpreenda sua família, prendendo antigas fotografias com imã, na porta da geladeira. Vá ao mercado, compre flores secas e faça um lindo arranjo. Acenda velas perfumadas no seu cantinho preferido ou redecore com os elementos do Feng Shui.

Escreva uma carta de amor para si mesmo, mande flores ou bombons para si mesmo. Ouça a música da sua vida repetidas vezes.

Abra um vinho enquanto escuta Leo Gandelman. Durma na rede e relembre detalhadamente uma época em que foi muito feliz.

Compre um livro de receitas e faça um jantar sofisticado. Promova um piquenique com as crianças, deixe que elas ajudem no preparo.

Escolha na locadora seus clássicos prediletos. Leve-os para casa junto com a pipoca.

Arrume seu armário. Doe um agasalho. Doe tudo que não usa mais.

Ligue para aquele parente ou amigo quase esquecido. Envie um cartão para uma pessoa solitária, envie cartões de felicitações, envie um email para mim!

Cante, dance, seja feliz!

Niaze

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Pôr do Sol - Niaze Azevedo
















 
Foi o mais belo pôr do Sol que já vi!

Parei o carro à beira da estrada deserta e o contemplei extasiada.
Os campos se estendiam à minha frente, verdes e serenos.
O sol de um vermelho dourado, às vezes escondia-se entre nuvens,
que se enfeitavam de nuances luminosas. O silencio imperava absoluto e nem os pássaros ousaram macular a plácida quietude daquela tarde.
Uma aragem fresca eternizava aquele momento.

Meditei naquela tarde de triste despedida. Solidão e lágrimas de saudades.

Baixava o sol, deixando acima das montanhas, um sublime espetáculo de clarão afogueado. Havia paz!

Caía a noite. Eu precisava prosseguir viagem!

domingo, 8 de janeiro de 2012

Sinopse de Werther, de Goethe.


Na obra-prima de Johann Wolfgang Goethe, o jovem Werther, por motivos de trabalho, está longe de sua família e amigos, comunica-se com seu amigo Wilhelm (Guilherme) através de cartas nas quais narra sua história de paixão e tragédia com a jovem Charlotte (Carlota).

Desde o início ele soube que sua amada estava prometida a um noivo: Albert (Alberto), homem qual Werther adquiriu grande admiração e amizade desde sua apresentação.

Mas o tempo é um martírio para as almas envoltas pela paixão. Com o convívio diário, Werther apaixonava-se cada vez mais. Passeios no campo, longas conversas, poemas, todos momentos que contribuíram para fazer com que esquecesse do mundo todo e só visse importância em Charlotte (Carlota).

Os sofrimentos do Jovem Werther (1774) é a obra póstuma da escola literária chamada Romantismo (1750-1850, aproximadamente). Ela traz todas as características que marcaram esse movimento e a revolução que ele suscitou na criação literária da época.


Trecho de Werther:
Vou vê-la! Foi esta minha primeira exclamação desa manhã, quando me levantei e meus olhos procuraram alegremente o sol. "Vou vê-la! E, durante o dia inteiro, não tive outro desejo. Tudo, tudo foi absorvido por essa perspectiva.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Fernando Pessoa

AUTOPSICOGRAFIA

O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.

E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.

E assim nas calhas da roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama o coração.